Titular do Coritiba na Série B até aqui, o zagueiro Guilherme Aquino tem aproveitado a fase que vive no time coxa-branca. Na primeira rodada da Segundona, o atleta de 21 anos pôde estrear no profissional e não saiu mais da equipe.
Formado na base do Alvierde, o Piá do Couto já jogou como dupla dos experientes zagueiros Maicon e Bruno Melo. Para Aquino, a convivência com jogadores com mais rodagem é fundamental para o desempenho neste início no futebol profissional.
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“É uma relação muito boa com Bruno Melo, do Maicon, do Moledo, Thalisson, do Cóser também, é uma relação muito boa. A gente sempre se ajuda, sempre dá dicas um para o outro e é muito gratificante jogar com esses grandes jogadores e eu estou muito feliz com isso”, afirmou, em entrevista coletiva.
Aquino agradece ajuda de ídolo do Coritiba
Segundo Aquino, um dos jogadores que ajudou na trajetória na base e na transição inicial para o profissional foi Henrique, ex-zagueiro que é ídolo do clube e disputou 192 partidas pelo Coxa.
“Essa adaptação é muito importante. Não é fácil para um garoto novo subir da base e ir para o profissional”.
“Tem que ter muito trabalho, ser muito focado. Grandes zagueiros [passaram pelo clube], isso é uma responsabilidade muito grande. O Henrique, jogador de seleção, eu já tive o prazer de treinar com ele, sempre me deu boas dicas”, contou.
Jogador do Coritiba teve estreia atrasada por lesão
Apesar de ter estreado no profissional apenas na Série B, o zagueiro poderia ter sido utilizado antes, mas uma lesão impossibilitou que ele fosse testado por Mozart durante o Campeonato Paranaense.
Aquino disputou a Copinha em 2024 com Lucas Ronier e Pedro Morisco, Ruan Assis e outros jogadores que já apareceram no profissional. Ele sofreu uma lesão muscular no fim de 2024 e precisou passar por tratamento, sem poder jogar.
“No começo eu fiquei um pouco chateado. Eu via o Ronier e o Morisco desempenhando bem no profissional, com certeza eu queria estar lá, mas devido a uma lesão eu não consegui e eu fui trabalhando isso”, disse.
“Meu pai sempre dizia para eu ficar tranquilo, que uma hora a chance ia chegar e era para treinar forte e estar preparado quando isso acontecesse. E eu pude fazer uma boa estreia e agora é continuar assim, manter esse futebol”, reforçou Aquino.
A família do atleta carega o futebol na história. O defensor seguiu os passos do avô, que atuou como zagueiro no futebol do interior paulista. O atleta do Coritiba começou no futsal e chegou no Coxa em 2017 para iniciar nas categorias de base.
“É uma paixão da família. Meu avô jogava muito de zagueiro, era um grande zagueiro. Pena que ele não está me vendo hoje, faleceu no ano passado. Mas [ser titular] é fruto de muito trabalho, venho conquistando esse espaço nos treinamentos e acredito que estou fazendo um grande trabalho”, relembrou Aquino.
Coritiba quer voltar a vencer contra Operário
O Coxa está a duas rodadas sem vencer, depois de empatar com o Novorizontino, em casa, e perder para o Remo fora. Agora, o time enfrenta o Fantasma, que não vence há três jogos, no Couto Pereira, para tentar voltar ao G4.
“É uma importância muito grande voltar a vencer. A gente vem de um resultado negativo na última partida, mas eu acredito que a gente vai fazer de tudo para conquistar a vitória e brigar na parte de cima da tabela”, disse o zagueiro.
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