Mundial de Clubes evidencia a diferença entre a elite europeia e o futebol sul-americano

Mundial de Clubes evidencia a diferença entre a elite europeia e o futebol sul-americano


Com as primeiras definições dos times classificados para as quartas de final, o Mundial de Clubes evidencia a diferença entre a elite europeia e o futebol sul-americano.

Mesmo com a maioria dos estádios vazios, pois todos sabem que os americanos não são fãs do que chamam de “soccer”, e os imigrantes latinos andam assustados e precavidos diante das recentes decisões do presidente Donald Trump. Aliás, a Fifa só visou o dinheiro ao optar pelos Estados Unidos para ser sede desse torneio, da mesma forma que apostou no sucesso duvidoso da Copa do Mundo de seleções, no próximo ano, na América, Canadá e México.

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A comercialização dos produtos, as vendas dos direitos de transmissão e o faturamento geral já estão assegurados, mas, com 48 seleções, a parte técnica da Copa, que é em última análise a essência e o segredo do sucesso planetário do futebol como prática esportiva, está sendo solenemente desprezada pela cartolagem ávida pelo faturamento financeiro.

A decepção da maioria dos representantes sul-americanos neste Mundial não chega a surpreender, afinal, há muito tempo observamos o distanciamento do futebol aqui praticado com a elite da Europa. Ah, é o dinheiro, dirão, mas além da diferença de qualidade de gestão dos clubes europeus, do nível dos treinadores e a reunião de verdadeiras seleções nos principais times do velho continente, existe o fenômeno da nova geração de futebolistas, principalmente, brasileiros, que se encantam com a fama, o dinheiro recebido, se enchem de brincos e tatuagens, mas sem apresentar o mesmo rendimento técnico de épocas anteriores.

Tanto é verdade que, há cinco copas do mundo, a seleção brasileira sequer conseguiu chegar às semifinais e há 13 anos um representante do nosso país não ganha um Mundial de Clubes.

O Botafogo tem sofrido altos e baixos nesta temporada, tanto que o português Renato Paiva foi dispensado depois da eliminação para o Palmeiras. O mesmo Palmeiras que continua devendo melhor qualidade nas suas apresentações, afinal, é comandado pelo competente Abel Ferreira e diversos jogadores ainda não mostraram tudo o que pode, como Vitor Roque e Estêvão, por exemplo.

Filipe Luís, técnico do Flamengo. Foto: IconSport.

O Flamengo iniciou a partida com o Bayern muito senhor de si e, em poucos minutos, sofreu dois gols e arrastou-se em campo. Teve caráter de competidor, chegou a voltar para o jogo em duas oportunidades, mas sucumbiu diante da superioridade tática e técnica indiscutível de Harry Kane e companheiros.

Felizmente, o Fluminense apresentou muito aguerrimento e conseguiu eliminar a Inter de Milão. Cano abriu a contagem bem no começo, marcando de cabeça, e nos acréscimos Hércules fechou a conta para o Tricolor.

Carneiro & Mafuz

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