Em boa fase no UFC, mesmo sem lutar há quase oito meses, Caio Borralho pode finalmente ter a grande chance de sua carreira até agora.
Em entrevista ao UmDois Esportes, o maranhense já havia revelado que sua próxima luta já está marcada, mas ainda não poderia dar muitos detalhes, como data e adversário. Só que os planos agora podem ser outros —e melhores.
Dricus Du Plessis, campeão peso-médio do Ultimate, aparentemente sofreu uma lesão; ele estava cotado para o card do UFC 317, que acontece em 28 de junho, na Semana Internacional da Luta e iria defender o cinturão diante de Khamzat Chimaev.
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O sul-africano não confirmou a lesão, mas foi provocado pelo russo, que é o número um da categoria e está ansioso para desafiar o campeão. Diante do cenário, Caio Borralho resolveu entrar no assunto.
“Com todo respeito, meu irmão… Mas eu conheço um cara! Vamos dar esse show aos fãs”, respondeu o atleta da Fighting Nerds, em seu perfil no X (antigo Twitter).
O brasileiro continuou insistindo no assunto e sugeriu, ainda, a disputa pelo cinturão interino da divisão dos médios, já que Du Plessis não está apto no momento. Chimaev, que não quer ficar parado, viu o desafio com bons olhos e já começou a provocar Caio.
“Se a gente lutar cem vezes, você nunca vai vencer. Se alguém sabe disso, é você”, escreveu o russo, que ainda publicou um vídeo de inteligência artificial em que aparece aplicando um mata-leão em Borralho. “Assine o contrato e veremos”, rebateu o maranhense.
Caio Borralho em boa fase
Com a troca de provocações entre Borralho e Chimaev, o Ultimate também pode ver com bons olhos um possível confronto pelo título interino, caso a lesão de Dricus realmente seja confirmada.
Os dois lutadores vivem uma boa fase na organização; o russo está invicto em seu cartel no MMA e vem de uma sequência de oito vitórias no UFC, sendo o primeiro colocado na divisão dos médios.
Caio, por sua vez, vem de sete vitórias seguidas, estando invicto desde que chegou ao Ultimate. Em sua última luta, venceu Jared Cannonier e entrou para o top 6 do ranking. Desde então, o brasileiro tem tido dificuldade para encontrar um oponente que aceite enfrentá-lo, já que o risco é alto para qualquer um acima dele.
